Agora que se aproxima o dia, lembro-me do Porto como um lugar de onde se parte e aonde se volta. Por muito que insistam em destruir algumas das nossas raizes românticas identitárias (avendida dos aliados: dois excelentes arquitectos que, num erro de casting, limparam a possibilidade de me sentar com o meu amor num banco de jardim, em nome de um parolo modernismo cinzento minimal, que não tem que se aplicar a tudo); por muito que nos queixemos que não temos a dinâmica cultural que gostariamos; por muito que nos chamem provincianos e gozem a pronúncia do norte, a verdade é que amo esta cidade por tantas razões que precisava de vos acariciar para que as sentissem. Sabem... é que penso que as cidades são como as pessoas: gostamos delas pelo que são, com os seus defeitos e virtudes, e, acima de tudo, pelo que vivemos com e nelas.
ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO
quarta-feira, julho 26
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1 comentário:
esta é também é cidade que eu amo e preciso das suas ruas e das suas cores para sobreviver :)
Quanto aos aliados, também tenho saudades dos bancos e do verde...
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