ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

segunda-feira, janeiro 29

A Poética de um Clown 3

Gilbert Garcin
As suas Acções:

:: No tipo de comportamento do clown não existem tontarias. Todo o que faz tem uma justificação, a sua. Isso converte qualquer um dos seus actos, inclusive o mais absurdo, em normal.
:: O clown permanece em constante estado de máxima sensibilidade, quer dizer, isento da obrigação de ter que fazer algo, e atento a qualquer percepção que o catapulte a fazer.
:: O clown encontra sempre a solução para qualquer problema, ainda que esta seja uma solução clown. Isto é impensável para qualquer outra pessoa, mas satisfatória para ele e coerente com a sua forma de ser.
:: O clown é um apaixonado pela vida. É como a criança que, enquanto joga cai, magoa-se, levanta-se e continua o jogo. O clown encontra sempre mais interesse em olhar para a frente do que em recordar o passado.
:: O clown vive constantemente no presente mais imediato. Não planifica para além dos próximos minutos, não pensa no futuro. A intensidade com que vive o presente é o seu trampolim para o futuro. As suas decisões, portanto, são fruto do que faz. Faz conforme o que sente e sente conforme o que vive.
:: O clown é um ser profundamente social e comunicativo, por isso o seu olhar está sempre em contacto com os outros, porque para o clown a vida, a sua vida, é comunicação. :o)
adaptado de El Clown, un navegante de las emociones, Jesús Jara

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‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’