ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

quinta-feira, dezembro 28

2007



b berenika

Objectivos para 2007 - Continuar.

Perfil dos Palhaços Voadores


:: Inventaram-se a si próprios.
:: Estão em constante transformação... sem se sentirem limitados pela coerência consigo mesmos.
:: Curiosos... ao extremo.
:: Como crianças, ingénuos... com um apetite pela exploração que se assemelha ao de uma criança de quatro anos.
:: Sem as amarras do passado (cada tempo teve o seu, inesquecível, tempo).
:: Confortáveis com a ideia de que a vida parece um alvo móvel.
:: Todos riem... muito.
:: Iconoclastas... só se sentem, mais ou menos, felizes quando estão do lado errado do senso comum.
:: Multidimensionais... com falhas tão grandes quanto as suas virtudes.
:: Honestos... e confusos... como são as pessoas verdadeiramente honestas.
:: Maiores do que a vida... embora muitas vezes envolvidos em pequenas aventuras e tédios...
:: Sabem que o único ridículo que existe é não fazer algo por ter medo do ridículo...
:: Ousados... porque sabem que se pode morrer a qualquer momento...

Bom Ano!

(Vou voar até Córdova, até dia 08. É bom experimentar a ‘Ciência dos Sonhos’. Bons voos!).

quarta-feira, dezembro 27

Harmless Prayer

A Representação do Eu nos Dias 28

Gilbert Garcin

Não me julgues... joga-me!

terça-feira, dezembro 26

Paralelo 41: lugares de que somos feitos


oPorto.04.Palhaço Voador.Dezembro.2006

sábado, dezembro 23

O Viajante Imóvel 26

‘Acho o mundo muito cobarde. Por cobarde, quero dizer que é muito apertado. E as pessoas incomodam-se com coisas que não interessam, como a politica e a religião e coisas assim. Ofendem-se com essas coisas de tal forma, que perdem as coisas boas. E as coisas boas são tão importantes como qualquer coisa má que se tenha passado. Gastamos tanto tempo nas coisas más e tão pouco tempo com o comportamento humano. Quero pôr no ecrã a forma como as pessoas se conseguem relacionar umas com as outras, como as pessoas querem amor, (não dinheiro, nem mais nada) e o que passam para o conseguir. Os meus filmes expressam uma cultura que teve a possibilidade de conseguir realização material, e ao mesmo tempo, não consegue cumprir o desafio de viver as vidas humanas. Foi-nos vendido um rol de bens em vez de uma vida. O que é preciso é assegurar as emoções humanas, uma reavaliação das nossas capacidades emocionais. Eu acredito que somos animais sociais e que a natureza de viver, é definida não pelo dinheiro ou pelo poder político, mas pela virtude do facto de sermos seres sociais. Na minha opinião, estas pessoas e estas pequenas emoções são a grande força politica. As pequenas emoções, os desentendimentos são uma necessidade vital.’
John Cassavetes, no documentário “A Constant Forge – Vida e Arte de John Cassavetes”

sexta-feira, dezembro 22

Natal

PV. Porto. Dezembro. 2006
Cada Natal como se fosse o primeiro!

quarta-feira, dezembro 20

Brinquedos Ópticos 21

'Carapau Ambicioso'. PV. Porto. Dezembro. 2006

terça-feira, dezembro 19

Homo Faber 4

Gilbert Garcin

'Essa é a consequência do tiro com arco: uma luta do arqueiro contra si mesmo, que lhe penetra nas últimas profundidades.'

Eugene Herrigel

Paralelo 41: lugares de que somos feitos


oPorto.03.Palhaço Voador.Dezembro.2006

segunda-feira, dezembro 18

Homo Faber 3

assunta

Antes de dançares a dança da chuva prepara-te para aguentar a tempestade.

domingo, dezembro 17

In Sai-te 6

maciej pokora
E se simplesmente fizeres...?

sábado, dezembro 16

quinta-feira, dezembro 14

A Representação do Eu nos Dias 27

erlend mork

Homo Faber 2


Gilbert Garcin
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Sorte
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Viver uma vida com sentido depende de criarmos sentido do momento, em cada momento. Talvez não devamos perguntar o que a vida pode fazer por nós, mas o que nós podemos fazer pela vida:
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Hábitos que ajudam a ter sorte
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:: Uma perspectiva positiva da vida: uma atitude de "posso fazer".
:: Posicionar-se de forma a ficar exposto à sorte: não ter medo de mudar para outros espaços e para outras pessoas.
:: Ter um tipo diferente de percepção da realidade: ter uma mente aberta , mas também estar em contacto consigo próprio. Isso implica estar disposto a procurar e a procurar-se - uma viagem que demora a vida inteira.
:: Mudar-se antes que seja obrigado a fazê-lo: podemos mudar o futuro, não o passado.
:: Praticar, praticar, praticar: o modo de garantir a sorte passa pelo ensaio e pelo que se aprendeu em cada ensaio.
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Adaptado de 'Capitalismo Karaoke - Gestão para a Humanidade' ( Ver Homo Faber 1)

terça-feira, dezembro 12

Hora Mágica 3











Fotos: PV - Douro. Serpa. Astúrias. Funchal.

Paralelo 41: lugares de que somos feitos



oPorto. 02. Palhaço Voador. Dezembro.2006

segunda-feira, dezembro 11

Homo Faber 1

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'Capitalismo Karaoke - Gestão para a Humanidade', um livro fundamental para quem quer perceber o que a arte, a criatividade e a originalidade podem ( e devem) fazer pela gestão e pela gestão das pessoas:
'No mundo do capitalismo Karaoke, o sucesso não consiste em conseguir um livre trânsito para os bastidores. Seguir as regras é tão-somente imitar a vida. Apenas a imaginação e a autenticidade nos colocam à boca de cena. E o futuro pertence, como sempre, aos que estão na fronteira. Chegou a altura de cada um se apaixonar por si próprio e pelos seus direitos. Quem sabe, o mundo pode amar cada qual exactamente por isso.
A falta de educação pode ser uma sentença de morte económica, ao passo que um talento exclusivo é garantia de um passaporte global. Os nómadas do conhecimento são definitivamente livres de saberem, irem, fazerem e serem exactamente quem quiserem ser.
"A minha vida é a minha obra de arte" - disse Oscar Wilde.'
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sábado, dezembro 9

Paralelo 41: lugares de que somos feitos


oPorto. 01. Palhaço Voador. Dezembro.2006

sexta-feira, dezembro 8

O Grande Teatro do Mundo 7

'Cabaret Molotov'. Encenação João paulo Seara Cardoso. Convento de São Bento da Vitória

'O Circo e as marionetas aproximam-se na poética do voo, as marionetas sem se sujeitarem às leis da gravidade, os artistas de circo desafiando-a. Uma vida aérea intermitente une a marioneta e o trapezista'.
Para todos os palhaços que queiram voar numa noite de chuva.

Brinquedos Ópticos 20

Indicação de uso na embalagem dos fósforos de cozinha 'Quinas':
"Acender suavemente no sentido oposto ao corpo"
Será que é assim que se acende o amor?

quinta-feira, dezembro 7

Clown sem dono 2




Gilbert Garcin

‘(…) A coisa é muito diferente com a psicologia de um bom clown. As suas reacções a uma circunstância no seu meio circundante são completamente injustificadas, “absurdas” e inesperadas: ele poderá mostrar-se apavorado com coisas que não dão a mínima causa para medo; poderá chorar quando esperávamos que risse ou ignorar profundamente um perigo que o põe em sério risco. As suas transições de uma emoção para a outra não requerem qualquer justificação psicológica. Tristeza e felicidade, extrema agitação e completa compostura, riso e lágrimas – tudo isso poderá desfilar em sucessão espontânea e mudar como um relâmpago sem quaisquer razões visíveis.

De maneira nenhuma, porém, se deve inferir que ao clown seja permitido ser intimamente falso e insincero! Muito pelo contrário. Ele tem de acreditar no que sente e faz. Tem de confiar na sinceridade de toda a “gente boa” que trabalha dentro dele e através dele e tem de amar de todo o coração os jogos e extravagâncias dessa “gente boa”.’
Michael Chekhov

quarta-feira, dezembro 6

O Viajante Imóvel 25

Deus está na chuva.

terça-feira, dezembro 5

Clown sem dono 1

Que o Zampanó seja o corpo, o Doido a mente e a Gelsomina a alma: que não se tenham entendido, não me admira...
Que a alma seja representada pela Giulietta Masina, também não:
'Giulietta tem a leveza de um fantasma, um sonho, uma ideia. Ela possui os movimentos, a perícia mímica de um palhaço.'
Fellini

segunda-feira, dezembro 4

Alinha no Tempo 4


Gilbert Garcin
'Cobarde, verdadeiramente cobarde, é aquele que tem medo das suas lembranças'.
Elias Canetti

domingo, dezembro 3

O Grande Teatro do Mundo 6




'Eraritjaritjaka', textos de Elias Canetti, encenação de Heiner Goebbels, no TNSJ
'Estar só. Mas não para si próprio!'
' Do palco para o filme, do filme para o palco: personagens, vozes e sons trocam de lugar e de vector como se o seu objectivo inicial fosse trangredir limites. E tudo decorre com uma grande leveza, com um virtuosismo quase sonâmbulo; nada é previsível e, no entanto, tudo é inteiramente convincente. Se não tivesse conotações tão pomposas, a palavra "génio" seria, no caso desta produção, absolutamente adequada'.
Sabine Haupt


Brinquedos Ópticos 19

Brinquedos Ópticos 18

sexta-feira, dezembro 1

Sabes de que é que tenho saudades?


Jacek Gasiorowski (descoberto em 'asa de papel com chá')


'...sabes de que é que tenho saudades? tenho saudades de voar. Quando era miúdo deitava-me com um sorriso porque já sabia que ia voar…e era tão bom, tão bom, tão bom… não havia paisagem…. era o espaço puro…'


Mário Cesariny em 'Autografia' de Miguel Gonçalves Mendes

In Sai-te 5

Gilbert Garcin

Como é que queres ser forte sem te tornares vulnerável?

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’