ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

segunda-feira, dezembro 29

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'Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
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Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.'
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Fotos de Gilbert Garcin
Texto de Carlos Drummond de Andrade

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A Poética de um Clown 27

domingo, dezembro 21

Boas Festas!

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domingo, dezembro 14

O Viajante Imóvel 39

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de Jerzy Skolimowsky

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'Espantosa personagem, a deste apagado, solitário e ensimesmado funcionário de crematório fascinado pela enfermeira que mora em frente (e já agora, também é espantoso que ela seja uma figura de mulher bastante banal). A normalidade e as vidas ordinárias têm muitos rostos e alguns deles são fora do comum - é-o o desejo infantil e assexuado deste homem, e o retrato da sua acossada clandestinidade (não é por ser "infantil" que o desejo escapa à "proibição") é dado sempre no balanço entre o burlesco e a angústia. A gravidade desta vai ganhando, e até para nós, espectadores, é um aperto no coração aquele enorme muro com que o filme termina.'


Luis Miguel Oliveira
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sábado, dezembro 13

O Grande Teatro do Mundo 21

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Salão de Festas
um espectáculo de Jérôme Deschamps e Macha Makeïeff
TNSJ
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'- Para descrever o vosso teatro, os críticos recorrem frequentemente às referências de Jacques Tati, dos irmãos Marx, de Chaplin, de Buster Keaton. Em que medida se revêem nestas referências, ou se apropriam desta herança, mais cinematográfica do que estritamente teatral?
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- Muito jovens, não queríamos mestres nem heranças. E desatámos a trabalhar com fervor. Um dia, descobrimos que estávamos a viver o que outros já tinham sentido. É assim. Descobre-se o mundo com a mesma teimosia. E depois, no palco, sobretudo numa escrita cómica, há regras que a gente volta a encontrar. Numa vida inteira, uma pessoa conta duas ou três coisas.
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É verdade que gostamos muito dos grandes burlescos anglo-saxões, porventura por serem desesperados! Mas sobretudo porque aprenderam e experimentaram tudo no palco, porque viveram o music-hall antes de inventarem o cinema cómico.
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O mesmo se passa com Tati, que a cada dia descubro e admiro mais. Ainda por cima, toda essa gente era de uma imensa elegância!'

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Macha Makeïeff
Texto e Foto: Programa da peça e site do Teatro Nacional São João
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sábado, dezembro 6

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Fotos de PalhaçoVoador. Porto. Novembro. 2008
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‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’