ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

quarta-feira, janeiro 9

Homo Faber 12

‘Era princípio básico do Confucionismo que “é o homem que torna a verdade grande, não a verdade que torna o homem grande”, razão pela qual o “humanismo” ou “cordialidade humana” foi sempre considerado superior à “rectidão”, dado que o próprio homem é maior que qualquer ideia que possa inventar. Ocasiões há em que as paixões dos homens são muito mais dignas de confiança que os seus princípios. Dado que os princípios, ou ideologias, opostos são irreconciliáveis, as guerras travadas com base em princípios são guerras de aniquilação mútua. Mas as guerras travadas por simples ambição são muito menos destrutivas, pois o agressor terá cuidado em não destruir aquilo que luta por conquistar. Homens razoáveis – isto é, humanos – serão sempre capazes de aceitar um compromisso; mas os homens que se desumanizaram ao tornarem-se adoradores de uma ideia ou ideal, são fanáticos cuja devoção por abstracções os torna inimigos da vida.’
Alan W. Watts. O Budismo Zen. Presença

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‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’