ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

segunda-feira, abril 14

Brinquedos Ópticos 26

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Sempre gostei de séries cómicas. Quando era adolescente consumia fervorosamente tudo que os Monty Python tinham feito, em cassetes de VHS com fitas gastas de serem rodadas a partilhar com todos os amigos que vinham lá a casa. Riamos vezes sem conta dos mesmos sketches.
Passados uns anos, ficava acordado até à hora que fosse preciso para poder ver no segundo canal (em que outro poderia ser?) o Seinfeld e companhia. Consumido ao pormenor, sempre ansioso pela abrupta entrada do Kramer, já faziam parte do grupo de amigos. E tudo gravado em VHS em dezenas de cassetes que já não servem para nada ( mas que por qualquer motivo do domínio do inconsciente ainda não consegui deitar ao lixo).
Depois deu-se o advento do DVD e descobri algumas pérolas como a série completa Fawlty Towers – super John Cleese e amigos - doze episódios que devorei numa noite. Don’t mention the war! Qué?
Outras se foram vendo, mais irregulares, com mais ou menos piada (é óbvio que o meu telejornal acaba quando começa o Friends na dois).
Hoje vi a segunda parte da série Extras, do Rick Gervais & Stephen Merchant. Já tinha gostado bastante da primeira série e, neste momento, ao acabar de ver os seis episódios da segunda, fico mesmo com a sensação de que a comédia, quando bem feita, é uma arte maior.
Saber fazer rir....espelhando a humanidade trágico-cómica do espectador...com honestidade... e, neste caso, ainda com a crítica acutilante ao meio artístico ( que afinal não é melhor, nem pior do que qualquer outro meio) - que qualidade rara e preciosa.
Mais uma vez, no palco, no cinema, na rua, na televisão, na vida, vivam os palhaços!

Sem comentários:

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’