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‘Qualquer coisa que eu pudesse aprender teria de se justificar não em função do interesse de terceiros, mas antes em termos de enriquecimento pessoal. As minhas descobertas destinar-se-iam a encorajar-me: deveriam ser, de uma maneira ou de outra, “estimulantes vitais".
Tendo dado ao seu ensaio o título de Sobre a Utilidade e os Prejuízos da História para a Vida, Nietzsche começava pela afirmação extraordinária segundo a qual a recolecção de factos conduzida em termos quase-científicos era uma investigação estéril. O verdadeiro desafio era a utilização dos factos para estimular a vida. Citava a propósito uma frase de Goethe: “Odeio tudo o que se limita a instruir-me, mas sem aumentar ou revigorar directamente a minha actividade.”’
Tendo dado ao seu ensaio o título de Sobre a Utilidade e os Prejuízos da História para a Vida, Nietzsche começava pela afirmação extraordinária segundo a qual a recolecção de factos conduzida em termos quase-científicos era uma investigação estéril. O verdadeiro desafio era a utilização dos factos para estimular a vida. Citava a propósito uma frase de Goethe: “Odeio tudo o que se limita a instruir-me, mas sem aumentar ou revigorar directamente a minha actividade.”’
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Alain de Botton
Alain de Botton
Foto: Gilbert Garcin
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