ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

segunda-feira, outubro 20

Homo Faber 29

Gilbert Garcin



‘Podemos vencer a nossa tendência para sucumbir ao diagnóstico preconceituoso através daquilo a que se chama “teoria dos componentes pessoais”. Um dos princípios fundamentais desta teoria é que cometemos erros de diagnóstico quando reduzimos o campo de possibilidades e nos fixamos numa interpretação única da situação ou da pessoa.

Formar opiniões iniciais é uma das formas de tentarmos conferir sentido a um mundo com tempo e informações limitados. Mas devemos ter o cuidado de não nos apoiarmos em demasia nesses julgamentos prévios, uma vez que podem liquidar uma avaliação mais subtil.

O que a teoria dos componentes pessoais nos ensina é a mantermo-nos flexíveis e examinar as coisas de perspectivas diferentes. Tem que ver com a manutenção das avaliações como provisórias em vez de definitivas, aprender a estar à vontade com informações complexas e por vezes contraditórias, demorar o tempo que for preciso e considerar as coisas de ângulos diferentes, antes de chegar a uma conclusão. Pode ser tão simples como impor a nós próprios um “período de espera” antes de fazer um diagnóstico opinativo.’




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‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’