Não há jogo mais apaixonante que converter-nos em argumentistas improvisados das vidas dos outros... - Que te impede Solgena de aceitar o convite para dançar? - Dá folga ao «polícia» que há em ti...
Não posso adiar o amor para outro século não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sob as montanhas cinzentas e montanhas cinzentas.
Não posso adiar este braço que é uma arma de dois gumes amor e ódio.
Não posso adiar ainda que a noite pese séculos sobre as costas e a aurora indecisa demore não posso adiar para outro século a minha vida nem o meu amor nem o meu grito de libertação
'A vida é um incêndio: nela dançamos salamandras mágicas. Que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta? No meio dos toros que desabam, cantemos a canção das chamas! Cantemos a canção da vida, na própria luz consumida.'
2 comentários:
Não há jogo mais apaixonante que converter-nos em argumentistas improvisados das vidas dos outros...
- Que te impede Solgena de aceitar o convite para dançar?
- Dá folga ao «polícia» que há em ti...
Não adies o Amor...
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas.
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio.
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
António Ramos Rosa
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