ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO
quarta-feira, novembro 29
terça-feira, novembro 28
domingo, novembro 26
A Representação do Eu nos Dias 26
'Recusei-me a usar a palavra "fim" desde o meu primeiro filme. A palavra "fim" apresenta-se-me como uma agressão para com as personagens da história, pois procurámos torná-las verosímeis, o mais vivas possível, e compete-lhes prosseguir a sua vida à revelia do autor'.
F.Fellini
sábado, novembro 25
sexta-feira, novembro 24
Aplauso
terça-feira, novembro 21
segunda-feira, novembro 20
quarta-feira, novembro 15
terça-feira, novembro 14
segunda-feira, novembro 13
O Viajante Imóvel 24
DANS PARIS le film de Christophe Honoré
"Que a cena mais impressionante (Duris excitado a ouvir um velho single de Kim Wilde) é um paradigma da 'exaltação do deprimido', quando as coisas mais inesperadas se transformam numa experiência religiosa, e o deprimido Duris se oferecesse a ela com toda a convicção, como se sentir a carne viva de cada uma das suas feridas fosse o mais próximo que pode estar da felicidade a que tem direito".
Luis Miguel Oliveira
sábado, novembro 11
O Grande Teatro do Mundo 5
'La Sagra del Signore della Nave', Luigi Pirandello, Enc. Vincenzo Pirrota, Teatro di Roma no Teca, Porto.
“ (...) ele não tem a menor dificuldade em mostrar nos nossos semelhantes uma crueldade e uma falta de dimensão moral e, em suma, uma bestialidade no mínimo iguais às dos animais (...).
Trata-se de reconhecer que o instinto animal está mais directamente adaptado às necessidades da vida do que a inteligência humana e que constitui, em todo o caso, uma defesa mais eficaz, um ecrã mais estanque contra a dor: ‘É certo que o porco, enquanto vive, tem uma bela vida!’ ”
Robert Perroud
sexta-feira, novembro 10
A Representação do Eu nos Dias 25
"- És um gato que quer ser tratado como um cão!", disse-me.
"- Tens razão, infelizmente.", respondi.
segunda-feira, novembro 6
domingo, novembro 5
A Representação do Eu nos Dias 24
Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre os seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da plateia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crónicas eram aconselhados pelo médico de família a que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.
Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem hesitação, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros da nossa forma perdida de ser.
O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direcção à porta e quando já estava a sair, virou-se, olhou para o médico nos olhos e sentenciou: "Não posso procurar o circo... aí está o meu problema: Eu sou o palhaço".
A Representação do Eu nos Dias 23
‘Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os caminhos que nos levam aos mesmos lugares, é o tempo da travessia, e se não ousamos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos.
Somente a coragem lúcida pode trazer o novo.’
F. Pessoa
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