‘Esta “consciência diária” não é senão “dormir, quando se está cansado e comer, quando se tem fome”. No momento em que reflectimos, ponderamos e construímos conceitos, perde-se o inconsciente original, dando lugar a um pensamento. Já não comemos quando comemos nem dormimos quando dormimos. A seta foi disparada, mas não voa na direcção do alvo e o alvo não está onde deveria estar.
O ser humano é uma criatura pensante, mas as suas grandes obras realizam-se quando ele não pensa nem calcula. Após longos anos de treino na arte do esquecimento-de-si, o objectivo é o de recuperar o “estádio de infância”. Uma vez atingido, a pessoa pensa, embora não pensando. Pensa como a chuva que cai do céu; pensa como as vagas que se levantam no mar; pensa como as estrelas que iluminam o céu nocturno; como a folhagem verde que rebenta sob a doçura da aragem primeveril. Na verdade, ele próprio é a chuva, o mar, as estrelas, o verde.’
Eugen Herrigel, Zen e a Arte do Tiro com Arco.
5 comentários:
eu te adicionei aos meus contados...
ok?!
:)
beijs palhacinho
:**
...e eu nem precisei pensar pra fazer isso
xD
obs
se interessar aqui vai
meu blog: abertamentesolta.zip.net
muito bom. uma forma diferente de pensar...
Vítor, foi com enorme prazer que descobri o/s seu/s blogue/s.
Talvez já não se lembre de mim, mas foi meu formador no projecto piloto do IFEJ no IEFP Maia, organizado pelo Cecoa em 2001.
O Vítor marcou-me imenso. Depois deste tempo todo, e de lidar com uma quantidade enorme de formadores, tenho a certeza que foi (e é certamente) o melhor formador que alguma vez conheci.
Parabéns! Continue o excelente trabalho.
Abraço.
Luís Pereira
Caro Luís,
Muito obrigado pelas palavras e pela recordação de belos momentos de encontro e crescimento.
Um forte abraço e sempre ao dispor,
Vítor Briga
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