ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

domingo, janeiro 27

A Poética de um Clown 15

Chema Madoz - BBerenika
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'- Jorge Luís Borges imaginava que o paraíso seria parecido com uma livraria. Imagina-o assim também?
- Não. Uma livraria tanto pode ser o paraíso como o inferno. O paraíso tem que ser um lugar onde as pessoas se tocam e não um lugar onde estão sozinhas com palavras.'
José Luís Peixoto

5 comentários:

margarida disse...

e/ou onde as palavras tocam as pessoas.

Anónimo disse...

precisamente.

sonham as passagens, enquanto os sentidos se entorpeçem.
rodam em mar alto faz tempo, e tecem-se em seu escudo brilhante; cada dia que passa, um braçada mais longe da areia.

Palhaço Voador disse...

precisamente.

Palhaço Voador disse...

precisamente.

Anónimo disse...

em verdade, sou de poucas falas,
mas acrescento sobre o pensamento que desenhei.

conheço quem percorra os vales e as ruas, e colha, olhar atento, os frutos das melhores árvores com que se cruza: aqui uma maçã, ao fundo, na distância possível, um citrino.
entre os troncos, uma sebe: cobardemente, escondem o gesto de apanha que repetem, enquanto riem e esqueçem.
é estéril o seu andar.
afinal, vivem no mesmo mar alto que atrás falava, e longe da liberdade, uma só vontade as governa, de seu nome antigo: egoísmo.

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’