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Ser Clown
'Encontrar, no nosso interior, a nossa essência - esse toque ingénuo de loucura: as emoções mais nossas - a capacidade de surpreendermos e de nos entusiasmarmos; as defesas que se soltam - a responsabilidade, o excesso de lógica e a compostura; a reconciliação com a nossa própria estupidez, procurando a nossa maneira genuína de fazer humor - rindo-nos das nossas vulnerabilidades; o jogo em liberdade - um tempo e um espaço para habitar o nosso corpo com prazer e com orgulho , incluindo a sua dimensão grotesca; o delírio com o quotidiano; a coragem de viver os sonhos, em vez de sonhar a vida.'
Jorge Pacheco
(meu amigo clown)
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