ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

domingo, maio 25

A Poética de um Clown 24

Miró
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'Decididamente não gostamos e nunca procuramos “fazer bonitinho”, mas agradam-nos os gestos redondos, desde que contenham alguma indefinição na emoção. Procuramos uma emoção muito indefinida, por vezes próxima da loucura, imprevísivel, não racionalizada, espontânea. Lutamos, sim, contra o excesso de representação, porque queremos sentir que as actrizes estão a “viver” e não apenas a “mexer”. Tem a ver com a sinceridade do acto de representar. Não gostamos de sentir que elas não estão lá. Temos vindo a lutar para conquistar o máximo de expressão com o mínimo de expressividade. Muitas vezes, temos de esvaziar para depois voltar a encher, tornar o gesto inexpressivo para mais tarde o tornar expressivo.'
In Programa do espectáculo Casa-Abrigo. Circolando. TNSJ

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‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’