ENTRE O PRAZER E O SIGNIFICADO

quarta-feira, abril 29

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O caminho não é difícil;
basta que não haja querer ou não querer.
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Chao-Chou. Foto de Laluna Bel

domingo, abril 26

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O celeiro ardeu -
agora posso ver a lua.
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Masahide. Foto de BBerenika

sábado, abril 25

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quarta-feira, abril 22

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dançamos ?
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segunda-feira, abril 20



É mais fácil partir quando o silêncio
transpõe a tua voz.
Mais simples celebrar a tão efémera
certeza de estares vivo.
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A música do ar esvai-se nas sombras,
tu sabes que é assim,
que os dias correm céleres, não tentes
perseguir o seu rasto - repara
como em abril as aves são felizes.
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Sê como elas: não perguntes nada,
deixa que o sol responda à flor da tarde
e esquece-te do mundo.
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De Fernando Pinto do Amaral neste belo espaço
Miró, Inverted Personages

Boa Semana!

sexta-feira, abril 17

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O Grande Teatro do Mundo 24

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- UM MUNDO MUITO PRÓPRIO
Tributo a Buster Keaton
Enc. Alan Richardson. Int. Daniel Pinto
Fábrica Social - Fundação Escultor José Rodrigues


'Think slow, act fast.'
Buster Keaton
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terça-feira, abril 14

Hang

Descobri este instrumento musical na última viagem que fiz. Enquanto caminhava nas ruas da grande cidade, um som único ocupava o espaço e 'obrigava' a parar.
Chama-se Hang e é o mais recente instrumento musical inventado. Parece um ovni, e combina a melodia de uma harpa e a técnica de um xilofone com o ritmo de uma conga.
Criado em 2000 pelos suíços Felix Rohner e Sabina Schärer, as únicas pessoas no mundo que fabricam este instrumento, numa pequena loja em Berna.
Isto é criatividade.

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'O Eu não é uma coisa singular e a corrente da nossa consciência limita-se a fluir. Estamos sempre à mercê de sentimentos que não compreendemos e de sensações que não conseguimos controlar.

Pegamos nos nossos pensamentos dispersos e sensações inconstantes e juntamo-los numa coisa sólida. O Eu inventa-se a si próprio.

Se há algo que sabemos é que estamos aqui a viver isto. O tempo passa e as sensações vão e vêm. Mas nós ficamos.

Assim como um romancista cria uma narrativa, uma pessoa cria uma sensação de ser. O Eu é simplesmente a nossa obra de arte (...). Se não existisse, então nada existiria. Seríamos um cérebro repleto de personagens à procura de um autor.'


Jonah Lehrer, Proust era um Neurocientista
Foto: Barcelona. Abril 2009

segunda-feira, abril 13

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só queria descansar nos teus braços
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segunda-feira, abril 6

Vou ali evoluir. Volto já.

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'…el clown… su filosofía es sencilla, cuanto más me divierto, más se divierten los demás. El clown aparece si estas preparado a jugar, si dejas que tu cuerpo entre en los juegos del ritmo y la exageración, si permites a tus emociones fluir en juegos de expresión y comunicación, si abres tu corazón a la risa, y si sobretodo eres sincero, el público se abrirá a tu juego clownesco.'(Caroline Dream).
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domingo, abril 5

Clown Mikhail Usov

Homo Faber 35

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Fumar / Não Fumar

Fumei durante dezoito anos e era realmente um prazer.
Até que deixou de ser...
Há uma altura em que dançamos e fumamos toda a noite,
depois chega outra altura em temos de decidir se queremos dançar ou fumar toda a noite.
Eu gosto muito de dançar.

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'Um amigo meu, já morto, dizia que gostava mais de gatos do que de cães porque não há gatos-polícia. Eu gosto de cães, mas julgo que os gatos seduzem os poetas porque os gatos – como a poesia, que é liberdade-livre – são seres livres.
A sua domesticidade é aparente, a suficiente para poderem assegurar-se a liberdade. Pode ensinar-se tudo a um gato, menos a não ser um gato. Já viu algum gato deixar-se humilhar a fazer exercícios de circo?'
Manuel António Pina
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o sentido da vida? amor e arte. ( e tenho dúvidas quanto a esta última...)
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sábado, abril 4

O Grande Teatro do Mundo 23

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A ESTAÇÃO INEXISTENTE

de Luigi Pirandello (O Homem da Flor na Boca) +
Rocco D’Onghia (Um Contínuo Movimento, um Estranho Equilíbrio).
Encenação Fernando Mora Ramos.
Malaposta, Teatro da Rainha.
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'Se o que sidera em O Homem da Flor na Boca é a descoberta do carcinoma flor e o drama então presente de uma vida a prazo, não é menos verdade dizer que a flor, a palavra, a fantasia, nos conduzem por imagens poéticas construídas numa compulsão de falar que se entende naquela criatura fora de tom com a notícia da sua própria morte imediata. E é isso que é sublime, a capacidade de nos conduzir por um pensamento meteórico, tão rico de visões, de guinadas e provocações e de alguma violência exorcista. Como se as palavras libertassem a flor que “o homem” traz sob o lábio, a sua cruz.
O Pacato Cliente, nós certamente, no final da exposição de O Homem da Flor na Boca perdeu certamente a ilusão da bondade das palavras, essa matéria do que é convivial e que tanto lhe apetecia naquela noite solitária. E elas são verdadeiramente manejadas como um instrumento de assalto, um murro que nos acorda para realidades que a pacatez não permite conhecer. E é essa uma função do teatro, certamente.'
Texto de Fernando Mora Ramos
Foto - Site do TNSJ

sexta-feira, abril 3

Blue Canary

Um clássico...

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’

‘Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail again. Fail better.’